Sobre a Conversa:
Arqueologia de Mim
De como as histórias são bússola tanto para um processo de autoconhecimento como de interação social. De como as histórias te lançam para dentro e para fora, ao mesmo tempo, num delicado exercício de escuta dupla da própria humanidade. De como as histórias são radiografia do renascimento diário da alma. De como as histórias funcionam como alfinetes que interrompem o crescimento autofágico do eu dono-de-si, porque nos arrastam para a materialidade e beleza da pequenez humana.
Estórias de Luzia Teresa
Luzia Teresa não sabia ler nem escrever, trabalhou na roça quando criança e como empregada doméstica quando crescida. Era paraibana, nascida em 1909 na cidade de Guarabira. Entre 1977 e 1983 gravou contos populares para o projeto “Jornada de Contadores de Estórias da Paraíba”, desenvolvido pela Universidade Federal da Paraíba, através do Núcleo de Pesquisa e Documentação da Cultura Popular na época coordenado pelo professor Altimar Pimentel. Luzia narrou para a equipe da UFPB 242 contos e antes de falecer, em João Pessoa no ano de 1983, dizia que ainda tinha muitas histórias para contar. Por desejar aprender com Luzia, Emilie Andrade visitou o NUPPO em 2019 e teve contato com todo material do acervo. Mergulhar na voz de Luzia foi fundamental para dar corpo ao sonho de criar um espetáculo que vai convidar não apenas parte do repertório de contos, mas também a história de vida dessa mulher que carrega o estandarte de rainha em meio a tantas e tantos contadores de histórias desconhecidos que viveram e ainda vivem sobre o chão desse Brasil.
Trilhar Histórias - percurso de escutas e vivências na América Latina
Na trajetória da cia Conto em Cantos sempre esteve presente a imersão cultural como forma de pesquisa da tradição oral e de manifestações culturais em diversas regiões do Brasil. Em 2019 realizamos um projeto mais ousado: TRILHAR HISTÓRIAS. Este projeto tinha como objetivo a realização de percurso, travessia e nomadismo nas histórias vividas, ouvidas ou lidas nos caminhos que traçaríamos pela América Latina. Tudo isso tendo como casa uma kombi (nossa Fulô). Neste bate-papo vamos relatar alguns trechos desta
aventura, que ainda está em curso.
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Sobre Warley Goulart: Contador de histórias, artista visual e diretor do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias. Formado em Teatro pela UniRio e Especialista em Literatura Infanto-Juvenil pela UFF produz apresentações artísticas e exposições interativas.
Sobre Emilie Andrade: Há mais de dez anos, se dedica a tornar-se contadora de histórias. Esse ofício é para ela amálgama de tudo que faz e é nessa vida - artista, educadora, mãe, empreendedora social.
Sobre cia. Conto em Cantos: Fundada em 2005, realizou nestes anos aproximadamente 9.000 apresentações de narração de histórias, espetáculos teatrais e oficinas artísticas em diversos países da América Latina (Brasil, Peru, Colômbia, Chile, Argentina, Uruguai e México).
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O Boca do Céu nas Nuvens 2021 aborda questões sobre as ancestralidades das narrativas brasileiras, situando-as em determinados espaços culturais do país, para levantar os véus desse nosso Brasil profundo.
Trabalhamos com a ideia de Movimentos que se cruzam dentro da programação. Cada Movimento corresponde a uma atividade, que se relaciona às outras. A ideia é que cada pessoa acompanhe um ou mais Movimentos e possa traçar conexões entre eles.
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Projeto contemplado no ProAC Expresso Lei Aldir Blanc
Programa de Ação Cultural - ProAC
Parceria: Instituto Singularidades
Produção: 3 Apitos
Criação: Boca do Céu
Realização: Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Arqueologia de Mim
De como as histórias são bússola tanto para um processo de autoconhecimento como de interação social. De como as histórias te lançam para dentro e para fora, ao mesmo tempo, num delicado exercício de escuta dupla da própria humanidade. De como as histórias são radiografia do renascimento diário da alma. De como as histórias funcionam como alfinetes que interrompem o crescimento autofágico do eu dono-de-si, porque nos arrastam para a materialidade e beleza da pequenez humana.
Estórias de Luzia Teresa
Luzia Teresa não sabia ler nem escrever, trabalhou na roça quando criança e como empregada doméstica quando crescida. Era paraibana, nascida em 1909 na cidade de Guarabira. Entre 1977 e 1983 gravou contos populares para o projeto “Jornada de Contadores de Estórias da Paraíba”, desenvolvido pela Universidade Federal da Paraíba, através do Núcleo de Pesquisa e Documentação da Cultura Popular na época coordenado pelo professor Altimar Pimentel. Luzia narrou para a equipe da UFPB 242 contos e antes de falecer, em João Pessoa no ano de 1983, dizia que ainda tinha muitas histórias para contar. Por desejar aprender com Luzia, Emilie Andrade visitou o NUPPO em 2019 e teve contato com todo material do acervo. Mergulhar na voz de Luzia foi fundamental para dar corpo ao sonho de criar um espetáculo que vai convidar não apenas parte do repertório de contos, mas também a história de vida dessa mulher que carrega o estandarte de rainha em meio a tantas e tantos contadores de histórias desconhecidos que viveram e ainda vivem sobre o chão desse Brasil.
Trilhar Histórias - percurso de escutas e vivências na América Latina
Na trajetória da cia Conto em Cantos sempre esteve presente a imersão cultural como forma de pesquisa da tradição oral e de manifestações culturais em diversas regiões do Brasil. Em 2019 realizamos um projeto mais ousado: TRILHAR HISTÓRIAS. Este projeto tinha como objetivo a realização de percurso, travessia e nomadismo nas histórias vividas, ouvidas ou lidas nos caminhos que traçaríamos pela América Latina. Tudo isso tendo como casa uma kombi (nossa Fulô). Neste bate-papo vamos relatar alguns trechos desta
aventura, que ainda está em curso.
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Sobre Warley Goulart: Contador de histórias, artista visual e diretor do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias. Formado em Teatro pela UniRio e Especialista em Literatura Infanto-Juvenil pela UFF produz apresentações artísticas e exposições interativas.
Sobre Emilie Andrade: Há mais de dez anos, se dedica a tornar-se contadora de histórias. Esse ofício é para ela amálgama de tudo que faz e é nessa vida - artista, educadora, mãe, empreendedora social.
Sobre cia. Conto em Cantos: Fundada em 2005, realizou nestes anos aproximadamente 9.000 apresentações de narração de histórias, espetáculos teatrais e oficinas artísticas em diversos países da América Latina (Brasil, Peru, Colômbia, Chile, Argentina, Uruguai e México).
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O Boca do Céu nas Nuvens 2021 aborda questões sobre as ancestralidades das narrativas brasileiras, situando-as em determinados espaços culturais do país, para levantar os véus desse nosso Brasil profundo.
Trabalhamos com a ideia de Movimentos que se cruzam dentro da programação. Cada Movimento corresponde a uma atividade, que se relaciona às outras. A ideia é que cada pessoa acompanhe um ou mais Movimentos e possa traçar conexões entre eles.
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Projeto contemplado no ProAC Expresso Lei Aldir Blanc
Programa de Ação Cultural - ProAC
Parceria: Instituto Singularidades
Produção: 3 Apitos
Criação: Boca do Céu
Realização: Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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